A vitória de virada do Santos sobre o Flamengo teve ares dramáticos, mas terminou com muita festa nas arquibancadas e no gramado do Mané Garrincha.
O ge acompanhou de perto o 2 a 1 da última quarta-feira, pela 31ª rodada do Campeonato Brasileiro, que deu mais paz ao Peixe na luta contra o rebaixamento
Com um elenco desgastado fisicamente e muitos problemas para escalar o time titular, o Santos entrou em campo com a certeza de que o empate seria um resultado justo na briga para não cair para a Série B, já que o Flamengo briga na parte de cima da tabela. Mesmo assim, o objetivo era, claro, os três pontos.
Depois de sair atrás no placar, o Santos empatou ainda no primeiro tempo. Mas os momentos de mais tensão vieram depois do intervalo.
O ge, do lado do banco de reservas do Peixe, presenciou de tudo um pouco: do desespero do técnico Marcelo Fernandes ao alívio de todo os jogadores com o golaço de Joaquim.
Preocupado com a postura do Santos em campo, Marcelo Fernandes, do banco, passou o segundo tempo quase inteiro pedindo para o time sair da defesa. Avançar a marcação e tentar recuperar a bola mais perto do meio de campo, sem deixá-la chegar à área do goleiro João Paulo.
Entre orientações mais detalhistas de posicionamentos e reclamações com a arbitragem, Marcelo Fernandes pediu a todo momento para seu time não ficar atrás. Com um a mais em campo, o técnico sabia que os três pontos se tornaram mais possíveis.
O que também preocupava Marcelo Fernandes eram os cartões. Rodrigo Fernández e Lucas Braga foram substituídos assim que receberam advertências do árbitro. Dodi e João Lucas entraram.
Por parte dos jogadores, o nervosismo também era grande. O mais preocupado com o desenrolar da partida era Tomás Rincón. Substituído no intervalo por desgaste, o volante venezuelano, capitão do Santos, não conseguiu esconder a tensão no segundo tempo. Em um lance de vacilo defensivo, inclusive, se jogou no chão para nem ver o que ia acontecer.
Fonte: globo
Autor: Bruno Giufrida