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08 de Maio de 2022

Adoção sem restrições acelera o processo, diz pai adotivo

Adoção sem restrições acelera o processo, diz pai adotivo

 

Selo Dia das Mães

 

Constituir família é um sonho para diversas pessoas e a adoção é um dos caminhos possíveis para isso. Contudo, exigências na hora da procura por parte de quem quer adotar podem atrasar o processo.

 

Ao portal , o jornalista e produtor cultural Daniel Coutinho revelou o caminho para a celeridade do processo ao qual ele e o esposo, o gerente comercial Rodrigo Oliveira, se submeteram para ter filhos.

 

À reportagem, o produtor contou que está em uma união estável há cerca de 10 anos. Contudo, em 2016, ambos decidiram dar um passo a mais no casamento, optando por ter um filho por meio da adoção.

 

Daniel Coutinho

Daniel Coutinho

 

Com entrada na adoção em março daquele ano, o casal passou por visitas regulares de agentes públicos envolvidos no processo e, em outubro, se tornaram pais.

 

O prazo entre a data da entrada e a da concretização do sonho é considerado curto, uma vez que há alguns casais que esperam anos na fila. A fórmula da aceleração no processo, para o casal, é não aderir a muitas exigências quanto à criança.

 

“Não é uma vitrine que você vai lá e escolhe o melhor personagem e leva para casa. Então, acho que quando a pessoa está disposta a adotar ela tem que estar disposta a estar aberta. Enfim, isso fez com que o nosso processo fosse muito rápido”, declarou Daniel.

 

Emocionado, o jornalista conta que foi chamado para uma ação de adoção junto com outras casais em uma sexta-feira. E na terça-feira da outra semana já estavam com os filhos em casa.

 

Inicialmente em busca de um filho, o casal abriu mão do plano e adorou o casal de irmãos Maria Luiza de Oliveira Coutinho e João Gabriel de Oliveira Coutinho.

 

Desde a adoção, datas comemorativas, sobretudo as que guardam caráter familiar, são motivo de alegria em dobro para o casal. Em celebrações como o Dia das Mães impera a abertura total com as crianças sobre o formato de família na qual estão inseridas.

 

“Comemoramos com muita clareza para as crianças. Sem ficar escondendo qualquer coisa. Até porque uma hora ou outra eles vão crescer mais e vão entender mais das coisas. Então, quanto mais natural for o processo, mais fácil vão ser para que eles não tenham traumas”, acrescentou.

 

Fonte: gazetadigital

Autor: Luiz Leite/Gazeta Digital FOTO Daniel Coutinho