Entre janeiro e abril deste ano, quando Mato Grosso passa pela segunda onda de contaminação por Covid-19, pessoas com faixa etária que varia entre 40 e 49 anos são maioria entre os mortos em decorrência da doença no estado. O grupo, que no início da pandemia representava 10,4% dos mortos, agora representa 32% nos óbitos registrados, conforme levantamento realizado pelos Cartórios de Registro Civil do Estado.
Até janeiro de 2021, pessoas dessa faixa etária representavam 7% dos óbitos causados pela doença. Em fevereiro passaram a representar 9,8%, em março 12,1% e, nos primeiros dias de abril, já representam 13,7% do total de mortos pela doença em Mato Grosso.
Os óbitos de pessoas com idades entre 20 e 29 anos, que até o mês de março representavam, em média, 1,9% dos falecimentos por Covid, se mantiveram no mesmo patamar de 1,9% em abril. Os óbitos de pessoas com idades entre 30 e 39 anos, que até o mês de março representavam, em média, 3,8% dos falecimentos por Covid, passaram a ser quase 5,8% em abril, o que representa um crescimento de 53% no número de mortes.
Também bastante afetada pela Covid-19 nesta segunda onda da pandemia, a população com idade entre 50 e 59 anos representava, em média, 16% do total de mortes pelo novo coronavírus no primeiro ano completo da pandemia. Em março passou a representar 20,2% e, nos primeiros dias de abril, representa 22% do total de mortos por Covid-19, um aumento de 37% no número de mortes pela doença.
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Começando agora a entrar no calendário de vacinação no Estado, a população entre 60 e 69 anos segue sendo afetada pela pandemia. Até março de 2020 representavam, em média, 19,5% dos óbitos por Covid no Mato Grosso. Este número vem subindo nos últimos meses, passando para 24,8% em março e 26,3% na primeira quinzena de abril, o que representa um aumento de 35% nos óbitos causados pela doença.
Conforme o levantamento feito pelos Cartórios de Registro Civil do Estado, os idosos não são mais maioria entre os mortos em decorrência da doença devido à vacinação. Houve uma redução de 72% nas mortes de pessoas entre 90 e 99 anos; de 32% entre aquelas de 80 a 89 anos; e de 7% entre os que possuem entre 70 e 79 anos - este último grupo ainda em período de quarentena entre as aplicações de doses e efeito da vacina –, na comparação entre a média de óbitos destes grupos desde o início da pandemia e os primeiros 15 dias do mês de abril deste ano.
Os idosos da faixa etária entre 90 e 99 anos representavam, em média, 3,1% do total de mortos pela Covid-19 desde o início da pandemia. Em março, já com os primeiros reflexos da vacinação para esta idade, passaram a representar 1,7% dos óbitos e, nos primeiros dias de abril, 0,8% do total de falecimentos.
A faixa entre 80 e 89 anos, passou de uma média de 13,1% do total de mortos para 11,1% em março, e para 8,9% em abril. Já os óbitos entre a população de 70 a 79 anos que acabou de receber a 2ª dose da vacina, passou de uma média 21,3% do total de óbitos para 19,8% em abril, dando início a uma redução.
Autor: Da Redação