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21 de Junho de 2021

Cidinho: "Com PSL, Mendes não precisa se ajoelhar para ter reeleição"

Cidinho: "Com PSL, Mendes não precisa se ajoelhar para ter reeleição"

O ex-senador Cidinho Santos reforçou, nesta terça-feira (15), que a sua ida para o PSL visa a reestruturação do partido e principalmente a ampliação do arco de alianças do governador Mauro Mendes (DEM), caso ele decida sair à reeleição em 2022.

 

Cidinho foi coordenador da campanha de Mendes em 2018 e, apesar de alegar ter negado dois convites para assumir um cargo no Governo do Estado após a vitória, disse ter desejo de ajudar o grupo a permanecer no Palácio Paiaguás por mais quatro anos.

 

“Quero ajudar e buscar ampliar esse arco de alianças, para que o governador, em caso de candidatura à reeleição, não precise se ajoelhar, não precise fazer qualquer coisa que não esteja dentro da normalidade para ter um segundo mandato com a mesma tranquilidade que está tendo nesse primeiro mandato”, afirmou.

 

O empresário ainda negou que a aproximação do PSL com Mendes vise garantir espaço na chapa majoritária, como vice ou até mesmo que tenha a intenção de sair como candidato ao Senado com o apoio do governador.

A situação, aliás, estaria gerando desconforto dentro do grupo aliado do governador, já que há outros nomes que buscam disputar essas funções na próxima eleição.

 

“Na majoritária, não tenho nenhuma pretensão. Não tenho vaidade nenhuma de ser candidato ao Senado ou vice-governador", disse.

 

"Evidentemente, estamos dentro de um grupo. Se lá na frente, no dia da convenção, faltar uma pessoa e apontarem ‘seja você’, sou parceiro, sou companheiro. Mas não sou uma pessoa que vem para trazer problemas ao nosso grupo", afirmou.

 

Reunião com Mendes

 

Cidinho reforçou, ainda, que não vê necessidade de ter um mandato para fazer política e afirmou que bateu o martelo sobre se unir ao partido após reunião com o governador.

 

Segundo ele, o PSL na base irá fortalecer o grupo, principalmente em razão da contribuição com maior tempo de propaganda eleitoral gratuita e acesso a mais recurso do fundo eleitoral, uma vez que a legenda possui a maior bancada em Brasília.

 

"Achamos que seria interessante assumir o partido e trazer ele para o arco de alianças. Mesmo porque, de quatro deputados estaduais, já vem dois para a bancada de sustentação do Governo", completou.

Fonte: midianews

Autor: LISLAINE DOS ANJOS DA REDAÇÃO Foto Mayke Toscano/Secom-MT