om a graça de Deus", responde Rosilda de Souza sobre como anda a vida do marido, Darliney Silva Madaleno, após perder a perna enquanto trabalhava. Ex-gari, o homem foi atropelado pela procuradora aposentada Luiza Farias Correa da Costa, em novembro de 2018. Ele ainda aguarda conclusão do caso na Justiça, que segue parado desde novembro de 2020.
Darliney disse que, além da falta de celeridade do processo, a pandemia também prejudicou o andamento do caso. Uma audiência tinha sido marcada para o dia 14 de abril, porém, foi adiada.
Ele detalha também que não sabe de mais novidades sobre seu processo. De acordo com o Tribunal de Justiça, a ação, que tramita na Quarta Vara Criminal, teve última movimentação há 4 meses.
O ex-gari relata que ainda passa por dificuldades. Sem a perna, Darliney não consegue emprego e agora recebe pensão do INSS no valor de um salário mínimo.
A esposa até tentou voltar a trabalhar, porém, precisa ficar em casa para cuidar do marido. Atualmente, Rosilda tenta somar ao pagamento das despesas vendendo lingeries e chinelos.
"Ela não voltou a trabalhar porque eu tomo remédio muito forte e ela tem que ficar junto comigo. Ela estava querendo voltar, mas depois teve que tive que voltar a tomar remdédio, ela sentou e conversou comigo, disse que não vai dar para trabalhar porque estava tomando esse medicamento forte", explica.
Com dificuldades financeiras, Darliney conta com ajuda de amigos para se manter. Fora as contas de água, energia e mercado, ele precisa pagar o aluguel, que está com duas parcelas atrasadas.
"Estou me mantendo pela ajuda dos amigos. Preciso de ajuda financeira por causo do aluguel, pago a luz, eu tenho que ver também como faço para comer", detalha.
Quem puder ajudar Darliney, pode entrar em contato pelo telefone (65) 98402-5402, ou também pela conta na Caixa Econômica Federal, agência 1569, operação 013, conta poupança 29280-9, CPF 616.853.051-72, Rosilda de Souza Eckstein.
Relembre o caso
No dia 20 de novembro de 2018, o gari Darliney Silva Madaleno passou por uma cirurgia de mais de 6 horas para amputar a perna esquerda após ter sido atropelado por um Jeep Renegade conduzido pela procuradora aposentada Luiza Siqueira de Farias, 68. O acidente foi registrado durante a madrugada, na avenida Getúlio Vargas.
Ele teve alta médica 4 dias depois. Já a procuradora foi liberada da prisão após passar por audiência de custódia e pagar a fiança de 8 salários mínimos (R$ 7,6 mil), estabelecida pelo juiz plantonista.
Fonte: gazetadigital
Autor: Vitória Lopes FOTO Otmar de Oliveira