Emanuel vê erro estratégico, mas descarta "tática genocida"

O prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB) minimizou as críticas que o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) vem recebendo por conta da condução do combate à pandemia do novo coronavírus, em especial no que se refere ao Plano Nacional de Vacinação.

 

Recentemente, uma reportagem da Folha de São Paulo apontou que a farmacêutica Pfizer confirmou que o governo brasileiro rejeitou a oferta de 70 milhões de doses de vacina contra a Covid-19 já em agosto de 2020, de um total de três propostas.

 

Segundo Emanuel, apesar dos atrasos na aquisição dos imunizantes, o presidente Jair Bolsonaro não pode ser classificado como um “genocida”, como alguns de seus críticos o chamam.

 

“Eu não acredito que um ser humano seja um genocida. Ele não é. Pode ter havido uma minimização do impacto da pandemia”, disse o prefeito. 

 

“Pode ter havido um erro estratégico, uma falta de planejamento, uma falta de prioridade. Isso acredito que houve, agora falar em uma tática genocida... Não tenho nem elementos para falar isso”, emendou.

 

A declaração foi dada quando Emanuel anunciou a abertura de novos leitos para tratamento de paciente de Covid-19, na semana passada.

 

Alinhamento de discurso

 

Na mesma ocasião, o prefeito também minimizou as declarações do presidente quando classificou como “frescura” e "mimimi" a comoção com as mortes pelo vírus. 

 

O Governo Federal confirmou mais de 290 mil óbitos pela doença, até este sábado (20).

 

“O que posso dizer é que no ano passado ele [Bolsonaro] deu todo atendimento. Se não fosse o Governo do presidente Bolsonaro, Estados e Municípios não teriam condições de suportar a pandemia e os malefícios e traumas causados a nossa economia”, disse.

 

“Agora, de fato, precisa nivelar as declarações do presidente com os feitos do Governo em relação ao enfrentamento a Pandemia”, disse.

Fonte: midianews

Autor: CÍNTIA BORGES DA REDAÇÃO Foto MidiaNews