O Laboratório Central de Mato Grosso (Lacen-MT), administrado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-MT), recebeu mais de R$ 7,7 milhões em investimentos para a aquisição equipamentos entre 2019 e 2023. Novos aparelhos possibilitaram a análise de 827,6 mil amostras enviadas pelos 142 municípios do estado e também a ampliação dos serviços ofertados pela unidade.
O secretário de Estado de Saúde, Gilberto Figueiredo, destacou a importância do Lacen para a Saúde Pública de Mato Grosso. Ele lembrou da mais recente descoberta do laboratório, que sequenciou e identificou uma nova subvariante da Covid-19 no Estado, a JN 2.5, que é uma variação da Ômicron. Esse foi primeiro registro da subvariante no Brasil.
“Fortalecemos o Lacen para um trabalho ágil e de qualidade. Antes, o laboratório não tinha equipamentos para esse tipo de análise, mas nós adquirimos equipamentos, entregamos um espaço mais moderno e amplo para fortalecer as ações do setor, pois os dados da pesquisa desempenham um papel fundamental para oferecer suporte às estratégias de saúde pública, permitindo o rastreamento de surtos e a avaliação da eficácia das medidas de controle”, avaliou o gestor.
Nos últimos cinco anos, a instituição adquiriu mais de 30 equipamentos voltados a ampliação dos serviços, modernização e agilidade dos processos já executados no local.
Entre os equipamentos adquiridos, estão analisador genético de nova geração; extrator e purificador automático de ácidos nucleicos; extração e purificação DNA e RNA Covid; termociclador; estufa incubadora para monitoramento do nível de oxigênio dissolvido em amostras de água; centrífuga clínica digital; sistema modulares; ultrafreezer -80ºC com capacidade de 549 litros; equipamento automatizado para identificação e antibiograma de bactérias e leveduras; equipamento de identificação e antibiograma para microbactérias e equipamento totalmente automatizado de metodologia quimiluminescência.
“Temos expertise de entregar à sociedade diagnósticos oportunos e precisos, possibilitando que as providências sejam tomadas com rapidez nos casos concretos, considerando que, na referência nacional, demoraria dias, inviabilizando assim qualquer tomada de decisão imediata e necessária para preservação da vida”, acrescentou o secretário adjunto de Vigilância e Atenção em Saúde da SES, Juliano Melo.
Fonte: kb2noticias