Por conta da alta demanda de pacientes em estado grave da Covid-19, o consumo de oxigênio em Mato Grosso quintuplicou, passando a média de 1.600 metros cúbicos por dia, registrada no primeiro semestre de 2020, para 7.865 metros cúbicos. Em 29 de março, a White Martins, que fornece os cilindros, alertou o Estado através do envio de uma correspondência.
O mesmo alerta já havia sido feito durante reunião em 26 de março. A empresa relatou que o aumento é "crescente e descontrolado".
De acordo com a fornecedora, para intensificar a frequência de atendimentos em Mato Grosso, a White Martins ampliou a frota e a quantidade de equipamentos criogênicos em 30% entre dezembro de 2020 e março deste ano.
O número de profissionais dedicados à distribuição do produto também aumentou em 40%.
A companhia já realizou também 18 adequações de estocagem e ainda instalou cinco tanques criogênicos backups em hospitais em Mato Grosso.
Demanda de oxigênio em MT
A demanda regular dos clientes medicinais da White Martins no Estado de Mato Grosso, que antes girava em torno de 14.573 metros cúbicos de oxigênio líquido por dia, já atinge 43.185 mil metros cúbicos.
Ainda conforme a empresa, o volume total de oxigênio gasoso contratado pela Secretaria Estadual de Saúde (SES) já foi ultrapassado e os quantitativos de oxigênio líquido, na proporção de crescimento atual, não serão suficientes até o final do contrato.
O apoio da Força Aérea Brasileira também foi solicitado para uma operação logística que envolve 18 tanques movéis pequenos, com capacidade de estocagem de 600 metros cúbicos de oxigênio líquido.
O reforço foi disponilizado em uma unidade de Minas Gerais, por isso é necessário o suporte do Ministério da Saúde através de aeronaves da FAB. De acordo com nota da White Martins, o pedido foi solicitado "sob pena de não haver recursos para atender à demanda".
Fonte: midianews
Autor: BRUNA BARBOSA DA REDAÇÃO Foto Divulgação