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20 de Maio de 2021

GCCO Resgata Recém-Nascido Que Seria Traficado Na Bolívia

GCCO Resgata Recém-Nascido Que Seria Traficado Na Bolívia

A mãe biológica é deficiente auditiva, e segundo denúncias estava sendo mantida em cárcere privado. A unidade especializada investiga possível organização ou esquema para negociação de recém-nascidos em Mato Grosso.

Agentes da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), da Polícia Civil, conseguiram resgatar um bebê de cerca de um mês de vida que seria possivelmente negociado na Bolívia, na manhã desta quarta (19). A unidade especializada investiga possível organização ou esquema para negociação de recém-nascidos em Mato Grosso.

Segundo a Polícia Civil, duas mulheres envolvidas no crime, a mãe biológica e a que ficou com a criança, já foram identificadas, mas ainda não foram localizadas pela polícia

As investigações iniciaram no dia 23 de abril, quando a equipe da GCCO recebeu denúncia de que a suspeita estava mantendo uma mulher grávida e deficiente auditiva em cárcere privado, com o objetivo de ficar com a criança. Após o nascimento, o bebê seria encaminhado para a Bolívia, onde possivelmente seria negociado e vendido.

Os policiais da GCCO iniciaram as diligências a partir da denúncia e conseguiram levantar diversas informações sobre o caso, como o hospital em que nasceu a criança.

No momento de ter o bebê, ao invés de entregar os seus documentos, a grávida entregou a identidade da suspeita para posteriormente facilitar o registro da criança. O bebê do sexo masculino nasceu no dia 20 de abril e posteriormente foi entregue para a suspeita.

No período em que ficou no hospital, o que chamou a atenção dos médicos e enfermeiros, foi o fato de a mãe ser deficiente auditiva. O fato dificultava a sua comunicação com os profissionais do hospital. A grávida utilizava aparelho de audição e os servidores do hospital tinham que tirar a máscara para que ela fizesse a leitura labial.

Esse foi um ponto fundamental para as investigações. Quando os investigadores identificaram a pessoa que constava no documento entregue no hospital (RG da suspeita), descobriram que ela não possuía deficiência auditiva, se tratando claramente de outra pessoa.

Com a descoberta, desde segunda (17), os policiais realizavam diligências para localizar a suspeita, porém ela entregou a criança para irmã e fugiu não sendo mais localizada. O bebê ainda foi encontrado com a irmã da investigada, que foi ouvida como testemunha na GCCO, e confirmou as informações apuradas pelos policiais.

Fonte: radio93fm

Autor: Crislaine Molossi