A CBF divulgou nesta sexta-feira (13) um protocolo com recomendações para a volta dos torcedores aos estádios. O documento estabelece regras a serem aplicadas a partir das quartas de final da Copa do Brasil e para o Campeonato Brasileiro nas Séries A, B e C.
Contudo, o retorno do público depende de aprovação das autoridades sanitárias de cada estado.
Pelo regulamento, o torcedor que já tiver recebido as duas doses da vacina contra a Covid-19 (ou ter tomado a dose única, no caso da Janssen) estará liberado para entrar nos estádios mediante apresentação da carteira de vacinação.
Para quem ainda tomou apenas a primeira dose ou não foi vacinado, a alternativa é apresentar um teste RT-PCR com resultado negativo para a Covid-19. O teste tem que ser feito até três dias antes do jogo. Outra possibilidade é mostrar um exame de pesquisa de antígenos que tenha sido realizado até dois dias antes da partida em laboratório autorizado pelas autoridades de saúde.
Também haverá uma série de regras para que a torcida possa frequentar as arenas. Haverá medição de temperatura na entrada, uso obrigatório de máscara de proteção facial nas dependências do estádio, distanciamento social nas arquibancadas, higienização das mãos com álcool 70% ou com água e sabão.
A quantidade de público permitido será determinada com base nos índices de contaminação da cidade-sede do jogo no momento. Entre as variáveis do cálculo proposto pela CBF está a taxa de incidência e tendência da taxa de novos casos (por 100 mil habitantes nas últimas duas semanas), mortalidade por Covid-19 e tendência da taxa de mortalidade (por milhão de habitantes nos últimos 14 dias), letalidade da doença e percentual da população plenamente vacinada.
A partir desses pontos, a CBF define uma pontuação para determinar o público recomendado para cada partida.
Para não prejudicar a competitividade de torneios de mata-mata, como é o caso da Copa do Brasil, a CBF irá adotar algumas especificidades no regulamento. Será permitida a diferença máxima de 15% da capacidade dos estádios das equipes que irão se enfrentar.
Ou seja, se um dos clubes tiver liberação máxima de 10% da capacidade do estádio, o outro time só poderá mandar seu jogo com no máximo 25% da capacidade da arena, mesmo que em sua região haja uma liberação maior para a torcida.
Se um dos times não tiver autorização das autoridades sanitárias para receber público em seu estádio, o outro clube também não será autorizado a vender ingressos para a partida em que atuará em casa.
É o caso de São Paulo, onde o governo estadual ainda não liberou a entrada de torcedores nos estádios, decisão que irá afetar inclusive a partida da seleção brasileira contra a Argentina, pelas Eliminatórias da Copa-2022. O jogo está marcado para 5 de setembro, na Neo Química Arena, em São Paulo.
Fonte: midianews
Autor: DA FOLHAPRESS Foto Reprodução