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20 de Outubro de 2021

Tribunal quer saber situação de Antônio Monreal Neto assessor de Emanuel na cadeia

Tribunal quer saber situação de Antônio Monreal Neto assessor de Emanuel na cadeia

O desembargador Marcos Machado, do Tribunal de Justiça, pediu informações à direção do Centro de Custódia de Cuiabá (CCC) sobre a situação prisional de Antônio Monreal Neto, chefe de gabinete do prefeito afastado Emanuel Pinheiro (MDB).

As informações são necessárias para o desembargador avaliar um pedido da defesa de Monreal, que tenta converter a prisão temporária em domiciliar.

Monreal foi preso nesta terça-feira (19) na Operação Capistrum, que apura ilícitos na Secretaria Municipal de Saúde da Capital.

No pedido, o advogado Francisco Faiad afirma que o chefe de gabinete é advogado e pela lei deve cumprir a prisão em uma sala de estado maior. 

Segundo Faiad, não existe cela especial disponível no CCC. 

Machado declarou, porém, que o pedido não está instruído com documento apto a comprovar que Monreal se encontra preso em local inadequado.

Com essas considerações, requisitem-se informações ao Diretor do Centro de Custódia da Capital sobre a situação prisional do investigado Antônio Monreal Neto, em especial acerca das condições do local onde ele se encontra segregado, no prazo de até 24hs, despachou o desembargador.

Operação Capistrum

A operação também resultou no afastamento de Emanuel Pinheiro do cargo e da secretária-adjunta de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza.

  Também foram alvos a primeira-dama Márcia Pinheiro e o ex-coordenador de Gestão de Pessoas da Secretaria Municipal de Saúde, Ricardo Aparecido Ribeiro.

A Capistrum apura a existência de um esquema montado para acomodar indicações de políticos em cargos da Secretaria da Saúde.

Segundo a denúncia, Emanuel fez mais de 3.500 contratações temporárias só na secretaria, a maioria ilegais, com pagamentos de "prêmio saúde" para acomodar e atender compromissos de aliados políticos, principalmente vereadores.

Há ainda a suspeita de contratações "fantasmas". O esquema apurado causou, segundo as investigações, prejuízo de R$ 16 milhões aos cofres de Cuiabá. 

Todos foram alvos de mandados de busca e apreensão e também tiveram o sequestro de bens decretado até o montante de R$ 16 milhões.

Fonte: midianews

Autor: THAIZA ASSUNÇÃO DA REDAÇÃO FOTO MidiaNews