Walkuiria Filipaldi Correa, policial civil e esposa do cabo Thiago de Souza Ruiz, teve acesso a imagens das câmeras de segurança da conveniência e pontuou que o marido foi morto covadermente pelo investigador Mário Wilson Vieira. Segundo ela, o policial tirou a arma da cintura do seu esposo e o matou com 9 disparos, sendo dois deles pelas costas, tirando sua chance de defesa.
Thiago estava na conveniência do bairro Quilombo na companhia do Wilson e mais um homem, quando em determinado momento levantou a camisa, que conforme a esposa era para mostrar uma cicatriz que tinha no braço. O desentendimento começou quando o investigador pegou a arma do cabo.
"O que eu vi nas imagens foi que são 3 pessoas sentadas na conveniência, meu marido levantou para mostrar uma cicatriz que ele tem embaixo do braço e nisso o policial civil, Mário Wilson levantou e retirou a arma que estava na cintura do meu marido, que continuou calmo, sentado, eu não sei o que verbalizaram na hora e o meu marido foi tentar tirar a arma dele e tudo aconteceu", explicou.
A policial que foi até a delegacia para prestar depoimento, expressou toda sua revolta com o colega da profissão que agiu com total despreparo. Para ela, independente de qualquer briga, o crime foi covarde e ela espera que a Justiça seja feita.
"Eu repudio que houve uma covardia, o policial civil cometeu uma covardia contra o meu marido, independente de qualquer coisa, independente de qualquer briga, isso não se faz, ele como policial sabe que não pode retirar arma da cintura de outro policial, eu quero que a Polícia Civil apure isso com rigor e eu quero que a justiça seja feita, eu como policial civil não vou compactuar com nenhuma injustiça", pontuou.
Mário Wilson Vieira é lotado na Delegacia Especializada de Roubos e Furtos (Derf), e entregou à polícia na manhã desta quinta-feira (27).
Fonte: gazetadigital
Autor: Vithoria Sampaio Foto João Vieira