Presidente estadual do MDB, Carlos Bezerra, criticou as lideranças da base aliada do governador Mauro Mendes (União) que estariam ignorando a aliança firmada em 2022 e atuando individualmente para a construção de candidaturas nas cidades mato-grossenses.
Segundo o cacique emedebista, tal postura prejudica a manutenção do grupo de sustentação do governo estadual, e causará futuros ‘rachas’ entre os aliados.
“Política tem que se fazer com competência, com respeito, com mão dupla. Um procurando ajudar fortalecer o outro para você ter uma construção política duradoura. Se não você não tem condição, com individualismo você não tem condição política duradoura”, disse Bezerra em conversa com o .
Questionado quem estaria ignorando o pedido do MDB para a discussão do pleito de 2024, Bezerra afirmou que todos os partidos. “O MDB chamou para conversar, nós queríamos sentar e esquadrinhar todo o Estado e ver o interesse de cada partido nos lugares estratégicos. Isso é importante para que não tenha confronto entre aliados. Isso pode gerar fragmentação futura”, reforça.
Bezerra também acredita que a falta de diálogo durante a abertura da janela partidária [período em que vereadores podem mudar de partido sem risco de perderem o mandato], consolidou praticamente a divisão da base de Mendes, e que dificilmente será revertida, já que os interesses de cada partido já estão definidos.
Contudo, Bezerra afirma que em alguns lugares, tal problema não ocorreu, citando Cuiabá, em que o grupo firmou apoia ao presidente da Assembleia, Eduardo Botelho (União), e em Rondonópolis, o deputado Thiago Silva (MDB) é pré-candidato da sigla.
Atualmente a base aliada de Mauro Mendes é composta pelo MDB, PL, Republicanos, PP, PRD, PSB, a Federação PSDB/Cidadania, além do próprio União Brasil.
Fonte: gazetadigital
Autor: Pablo Rodrigo Foto Tchélo Figueiredo