O deputado estadual Dilmar Dal Bosco (DEM), líder do governo na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), afirmou que ele e outros parlamentares da base solicitaram ao governador Mauro Mendes (DEM) que reduza o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre o combustível no estado, para tentar compensar as altas no preço tanto da gasolina quanto do etanol. Segundo o parlamentar, a proposta será estudada pelocEstado.
“Eu já tinha feito até um requerimento na Assembleia Legislativa e já conversei no bloco com os deputados da base, numa reunião que tivemos com o governador também, com o secretário Gallo, nós pedimos que fizesse um estudo de redução do ICMS do combustível dentro do estado de Mato Grosso, e já foi um pedido da base. Está sendo reanalisado e analisado tanto pelo governador quanto pelo secretário da Casa Civil e secretário da Fazenda”, garantiu Dilmar, na última terça-feira (26).
A alta no preço dos combustíveis tem deixado motoristas iramos, principalmente aqueles que dependem dos veículos para trabalhar, como condutores de aplicativo e entregadores. Na terça-feira (26), inclusive, alguns fizeram um “buzinaço” por Cuiabá, chegando até o Palácio Paiaguás.
Segundo Dilmar, ele vem cobrando o governador para que haja celeridade nessa decisão. “Nós cobramos, semana passada, em outra reunião que nós tivemos, cobramos novamente, que seria crucial o governo tomar essa medida agora até porque teve seis aumentos de combustível pela Petrobrás, pelo Governo Federal. Como nós vamos melhorar um pouquinho a arrecadação, acredito que seria o momento ideal de reduzir, conversando com os distribuidores, inclusive, da permanência da contribuição deles com o estado de Mato Grosso”, explicou.
Agora, cabe a Mauro e ao secretário Gallo a decisão. De acordo com Dilmar, 19 deputados estaduais já fizeram o mesmo pedido ao governador. “Na frente de todos nós, deputados estaduais, ele [Mauro] pediu ao Gallo que fizesse um estudo detalhado e trouxesse para ele para fazer a avaliação novamente, conosco, dessa possibilidade”, finalizou
Fonte: olhardireto
Autor: Isabela Mercuri / Da reportagem local - Max Aguiar Foto: Rogério Florentino Pereira/ Olhar Direto