O deputado estadual Max Russi (PSB), que encabeça a única chapa a concorrer pela Mesa Diretora da Assembleia Legislativa, rebateu as críticas de que o grupo seria continuismo no Parlamento.
Ainda na noite desta terça-feira (23), os deputados deverão votar na chapa que vai comandar a Assembleia no biênio 2021-2022. Entre eles estão o deputado Dilmar Dal’Bosco (DEM) como vice-presidente e Eduardo Botelho (DEM) como primeiro-secretário.
O pleito ocorre após o Supremo Tribunal Federal (STF) determinar a suspensão da última eleição na Casa de Leis e proibir a recondução dos atuais membros nos cargos que já ocupam.
“Não é ‘continuismo’, mas uma continuidade de uma gestão que está dando certo e dando resultado. Em dois anos economizamos mais R$ 100 milhões e não deixamos faltar estrutura nenhuma nem aos deputados, nem aos servidores”, disse Russi a poucos minutos da eleição.
Ocorre que na composição houve poucos nomes novos. Russi, por exemplo, era o primeiro-secretário (gestor de despesas) e Botelho presidente. Janaina, que era vice, agora ocupa a segunda secretaria.
A articulação fez com que colegas parlamentares, como o deputado Silvio Fávero (PSL), criticassem a chapa a classificando como “continuísmo”.
Max garantiu que o antigo comando trabalhava com “austeridade” e dava “resultados”. E isso deve permanecer. Mas afirmou que deve imprimir sua marca no novo comando.
“A gestão do Botelho, da qual eu fiz parte como ordenador de despesas, foi muito séria, uma gestão, junto com a deputada Janaina e demais deputados, de resultados. Uma gestão bastante austera”, disse.
“É lógico que cada presidente tem a sua marca, a sua gestão, e forma de administrar. O que posso dizer é que Botelho conquistou todos os deputados, o respeito do Parlamento pela pessoa simples que é, e tenho certeza que contribuirá como primeiro-secretário. A forma como estamos gerindo a Assembleia deve continuar”, emendou.
Conversa com Paiaguás
O futuro presidente ainda descartou que tenha tido alguma articulação junto ao Palácio Paiaguás para que seu nome fosse aceito.
“Na verdade, eu não fiz nenhuma conversa com o Paiaguas. Não fui procurado nem procurei o Paiaguas. A gente articulou dentro da Assembleia”, garantiu.
“Foi uma decisão que ninguém esperava. Foi uma eleição rápida. Não teve conversa nenhuma, e nem necessidade. Mas é uma chapa que irá ajudar o Governo bem como o Estado de Mato Grosso”.
Fonte: midianews
Autor: CÍNTIA BORGES E LISLAINE DOS ANJOS DA REDAÇÃO Foto Maurício Barbant/ AL