Advogado criminalista Marcelo Felício Garcia morreu aos 41 anos, vítima da covid-19, na madrugada desta terça-feira (8), no Hospital e Maternidade Femina, em Cuiabá. Marcelo, que passou quase uma semana internado, fazia a defesa de “Sandro Louco”, apontado como um dos principais líderes do Comando Vermelho.
Marcelo se formou em Direito na Universidade de Cuiabá (Unic) e atuou como advogado criminalista por mais de 10 anos. Com família em Tangará da Serra e Cuiabá, ele deixa esposa, Andreia, que está grávida de 4 meses de Ana Luiza, além da filha mais velha Alice, de apenas 8 meses. Além disso, Andreia está no quarto mês de gra. O sepultamento será nesta tarde de terça-feira, em Tangará da Serra.
Segundo o colega de profissão de Marcelo, Neyman Monteiro, o advogado estava internado desde a última quarta-feira (24). Após complicações do novo coronavírus, ele deu entrada no Hospital Jardim Cuiabá, mas foi transferido.
O advogado lamentou a morte de Marcelo, chamando-o de “amigo irmão”. “Nós éramos muito ligados. Não tinha advogado em Mato Grosso como ele. Era muito bom e gostava do que fazia”.
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“Um grande amigo, pessoa querida por todos. Que Deus o conforte, bem como a família”, descreveu Neyman.
Nas redes sociais, amigos e familiares também lamentam o falecimento do advogado. “Não sei por que você se foi, estou em choque, não consigo acreditar, quarta lhe mandei mensagem ainda perguntando se estava tudo bem, será que foi um aviso? Que privilégio eu tive de conviver um tempo com você, amigo, colega de profissão”, escreveu uma amiga.
A Ordem dos Advogados do Brasil – Seccional Mato Grosso emitiu nota sobre o falecimento de Marcelo. “Em nome da advocacia mato-grossense a diretoria da OAB-MT manifesta solidariedade aos amigos e aos familiares, principalmente à esposa de Marcelo, Andreia Felix e às filhas do advogado”.
Sandro Louco
Sandro é apontado como um dos princiais líderes do Comando Vermelho e suas penas somam mais que 200 anos de prisão. Ele responde por latrocínio, homicídio, roubo a banco, formação de quadrilha e sequestros. Antes de voltar para Mato Grosso, passou 3 anos no Paraná.
Fonte: gazetadigital
Autor: Vitória Lopes Reprodução