O secretário estadual de Saúde Gilberto Figueiredo afirmou que caso a iniciativa privada e o segmento industrial consigam importar vacinas contra a Covid-19 para o Brasil, a proposta de que metade das doses sejam doadas para o SUS será recebida com "satisfação".
O presidente Jair Bolsonaro já se mostrou favorável a importação de vacinas por empresas, que procuraram o Governo Federal para manifestar interesse na compra de 33 milhões de doces da vacina de Oxford.
Para Figueiredo, a doação de metade das doses para o SUS e o Plano Nacional de Imunização (PNI), levando em conta a vacinação dos grupos prioritários, devem ser respeitados.
Ele afirmou que já foi procurado por represetantes do segmento industrial de Mato Grosso.
"Acho que nesse momento temos que somar esforços. Se os grandes conglomerados econômicos conseguem ter recurso para fazer a aquisição, e conseguem fazer [a importação], nada melhor que contribuir no desenvolvimento do PNI. Essa condição de doar metade do que importarem é importante. Só defendo que devem seguir o que está estabelecido no PNI. Acho que o grande empedimento é a falta de oferta".
O secretário ainda ressaltou que não é possível fazer a compra e importação das doses da vacina contra Covid-19 sem a autorização da Anvisa e do Ministério da Saúde.
Falta de oxigênio
Figueiredo ainda afastou as possibilidade de um possível colapso por falta de oxigênio nos hospitais. O Governo esteve em reunião com o diretor de distribuição da White Martins, responsável pelo fornecimento de oxigênio, da região Centro-Oeste.
"Já fizemos diagnóstico do consumo de oxigênio em todos os hospitais de gestão estadual. [O diretor da White Martins] trouxe todo um levantamento e nos assegurou, dando certo nível de tranquilidade, de suprir a necessidade de Mato Grosso mesmo que ela venha a triplicar de uma hora para outra. Temos estoque nos tanques dos hospitais e a logística de fornecimento em Mato Grosso é muito mais fácil".
Fonte: midianews
Autor: BRUNA BARBOSA DA REDAÇÃO Foto Arquivo/MidiaNews