Ser uma família acolhedora é contribuir para a garantia de direitos de crianças e adolescentes que tiveram os vínculos familiares rompidos ou fragilizados. É por meio do acolhimento familiar temporário, que essas crianças conseguem ter um lar que seja porto seguro, onde são tratadas com respeito e cuidado até que retornem a família de origem ou para adoção legal.
Kellinton Thales de Sousa decidiu, juntamente com sua mulher, ser uma família acolhedora, e contou sua experiência. “Estamos acolhendo uma criança de 5 anos, há uns três meses. Pra gente está sendo uma experiência sensacional, não temos filhos ainda, estamos esperando a benção de Deus, então a gente aproveitou para ajudar uma criança. Eu e a minha esposa só temos a agradecer, é um projeto sensacional, para quem eu puder vou indicar e compartilhar. Ser uma família acolhedora é uma transformação e tanto”, considerou.
A coordenadora da Proteção Social Especial, Marilene Pereira, explica o que é preciso fazer para participar do serviço. “O primeiro passo é a pessoa procurar a secretaria de Assistência Social para demonstrar o interesse em ser uma família acolhedora, mediante a isso, independente da sua composição familiar, ela será orientada, passará por capacitação e acompanhamento psicossocial, para então estar capacitada a acolher temporariamente crianças e adolescentes que precisam”, detalhou.
Dona Arlinda Stinghen também foi uma das pessoas que decidiu acolher. Ela recebeu em sua casa, durante um mês, um bebê de pouco mais de seis meses e relatou sua contribuição para o estímulo e desenvolvimento dele, enquanto o acolheu. “Ele tinha bastante dificuldade na questão motora, nos dias em que ficou comigo incentivamos bastante ele a se mexer um pouco mais. Toda a coordenação motora dele era bem precária e todo esse período as técnicas do projeto acompanharam e perceberam como ele se desenvolveu”, destacou.
Fonte: Assessoria da Prefeitura
Autor: Mylene Dias