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18 de Maio de 2023

Sapataria ortopédica leva conforto e melhor qualidade de vida aos pacientes

Sapataria ortopédica leva conforto e melhor qualidade de vida aos pacientes

A Secretaria de Saúde tem realizado o atendimento de pacientes com necessidades motoras e de reabilitação, através da “Sapataria Ortopédica”, que funciona dentro do Centro Integrado de Atendimento André Maggi (CIA), de segunda a sexta-feira das 7h às 13h.  Atualmente são mais de 1 mil pacientes em tratamento na Unidade Municipal de Reabilitação (UMR), que atende pessoas com diagnóstico de hanseníase, diabetes, pé plano, pé cavo, com esporão de calcâneo, entre outras necessidades especiais.

Para receber o atendimento na sapataria é preciso ter encaminhamento médico, ou seja, em caso de dores nos pés, no joelho, quadril e até mesmo na coluna e dificuldade para andar, pode ser indicativo de problema ortopédico, nesse caso procure a Unidade Básica de Saúde mais próxima e faça uma consulta. 

Foi esse o processo que a dona de casa Regiane Brito fez. Ela levou o filho de quatros, que se queixava de dores no joelho até a UBS, e em seguida com encaminhamento foi até a UMR, onde o pequeno Vitor foi avaliado, e já saiu de lá com as palmilhas adaptadas que foram feitas exclusivamente para ele. 

“É um serviço muito útil, principalmente para quem não tem condições de passar pelo ortopedista e fazer a palmilha. É um serviço que a prefeitura oferece e com ótimos profissionais.  No caso do meu filho descobrimos cedo, e agora ele vai desenvolvendo e as palmilhas sendo trocadas e será acompanhando", enalteceu Regiane.

Na unidade são confeccionadas de forma gratuita, palmilhas e dorsiflexores fabricados sob medida, de acordo com a necessidade de cada paciente, que passa por avaliação do fisioterapeuta e técnico ortopedista, e além disso são realizadas adaptações e pequenos consertos. 

O fisioterapeuta e responsável pela sapataria, Paulo Beger, ressalta a importância do retorno para acompanhar a evolução do tratamento. “O paciente precisa trocar a cada seis meses, no máximo um ano, as palmilhas, ou mesmo o dorsiflexor. Além disso, será feita avaliação de pisadas, testes de equilíbrio, mobilidade entre outros, e verificar as melhoras, fazendo substituição dos acessórios para dar sequência ao tratamento”, pontuou. 

“O objetivo principal da oficina é reduzir os danos, atender essa demanda que existe, muita gente nem imagina que a pisada errada está causando problemas à saúde. Queremos proporcionar mais qualidade de vida aos pacientes que nos procuram e com isso trabalhar também a prevenção, evitando os agravamentos”, concluiu o fisioterapeuta. 

Fonte: Assessoria da Prefeitura

Autor: Daiane Stela